Estou de olhos fechados,
Ardendo em febre,
Imaginando o meu inferno;
A paranoia mais perfeita em que vivo,
Eu lamento por esse momento.
Ardendo em febre,
Imaginando o meu inferno;
A paranoia mais perfeita em que vivo,
Eu lamento por esse momento.
Deliro na fumaça,
Que sai de minha boca,
Os vermes me consomem lentamente;
Aproximando cada vez mais,
De minha alma desgastada,
Os dias se passam ,
O ponteiro do relógio,
Ainda continua no mesmo,
ciclo desalentado,
Até o maldito tic-tac já não incomoda tanto assim.
Os raios do Sol que batem na janela,
É sufocante,
Supérfluo não?
Sim eu sei, esse é meu mundo de trás para frente,
Um abismo que chamo de vida.
Eu lamento por esse momento.
Eu imagino como perfurar as tuas lágrimas,
As lágrimas que vi derramar,
As mesmas que fiz,
Delicada você pega uma flor,
Me joga pra fora;
E assim eu parto,
Assim eu infarto,
Em mais um cigarro,
Mas eu lamento por esse momento.
As lágrimas que vi derramar,
As mesmas que fiz,
Delicada você pega uma flor,
Me joga pra fora;
E assim eu parto,
Assim eu infarto,
Em mais um cigarro,
Mas eu lamento por esse momento.
Alan
Lacerda
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