Passei a minha ultima vida
Vendo aquelas rodas passando
Passei o resto da minha vida
Ouvindo aqueles campos de morango
Eu quero estar em qualquer lugar
Eu não lembro da minha vida passada
Caí daquelas distorcidas linhas retas
Minha mente está bagunçada
Vivendo na solitude de uma casa
Talvez amanhã tudo chegue incompleto
Eles viram o rastro daquela espaçonave
Viram ela se despedaçar no concreto
Toda a minha velhice se torna azul
Todo o meu azul se torna negro
Por de trás da rua, pelo transito de Vênus;
Por de trás de todo meu império imperfeito
Acima da parede
Vejo outras formas de mundo
Vejo dimensões;
Vejo céus;
Vejo muros
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