quarta-feira, 13 de junho de 2012

Volans


Passei a minha ultima vida
Vendo aquelas rodas passando
Passei o resto da minha vida
Ouvindo aqueles campos de morango

Eu quero estar em qualquer lugar
Eu não lembro da minha vida passada
Caí daquelas distorcidas linhas retas
Minha mente está bagunçada

Vivendo na solitude de uma casa
Talvez amanhã tudo chegue incompleto
Eles viram o rastro daquela espaçonave
Viram ela se despedaçar no concreto

Toda a minha velhice se torna azul
Todo o meu azul se torna negro
Por de trás da rua, pelo transito de Vênus;
Por de trás de todo meu império imperfeito


Acima da parede
Vejo outras formas de mundo
Vejo dimensões;
Vejo céus;
Vejo muros

Hamilton Guilherme

Nenhum comentário:

Postar um comentário