Um verme que
sapateia em sua própria mente
Sempre fez
parte dele, usar, manchar e manipular.
Não pude
enxergar diante de seus olhos
A incompaixão
que sentia aos semelhantes
O santo que
carregava um tridente.
Pseudo,
amigo, Nojento.
Mas eu sempre
soube, que neste teu sorriso
Havia um
toque mágico de desprezo
Eu desconfiava
de suas mais sinceras palavras
Teus
conselhos
Eu
desconfiava.
Sabe, quando
tem alguma coisa em você te incomodando?
Mas você não
sabe exatamente o que e?
É quando teu
cérebro formiga, e resta apenas o ódio em tuas veias.
Pra onde ira
agora?
Que os laços
foram apedrejados
Agora que
ossos esmagados, espatifaram-se ao chão
Agora que o
Diabo veio buscar tua alma.
E tudo que
esta em si neste momento
É apenas um
sonho
Sonho este
que irá te dominar
Que vai te
machucar
Os passos
calmos que deu a mim
Tornaram-se
facas
As mesmas que
irão te matar.
Fui
apunhalado pelas costas
Fui traído
por uma alma impiedosa
O que foi?
Ele me
pergunta com um tom de sarcasmo.
Disse algo de
errado?
Apenas me viro em direção ao inferno
E tento não
deixar o sangue correr em minhas mãos
Tento
esquecer em minha mente.
Deixo cair
abaixo
Alan Lacerda
Alan Lacerda
Nenhum comentário:
Postar um comentário