Toque o meu rosto
Não me olhe nos olhos
Não é assim que eu me vejo
Fora da minha própria terra
Mal percebo a musica que ouço
Deixe-me ouvi-lo tocar a sua guitarra
Espero alguém que nunca irá chegar
Que talvez nem exista
Entre a meia noite
Como um pássaro rouco
Toda vez que caio para dormir
Meus sonhos são assustadores
Não existe “para sempre”
Diante de um espelho sujo
Se os fantasmas soubessem
Todos eles já sabem o bastante
A medida que os livros mentem
Alguma vez,ouve uma forma
De se voltar pra casa
Velhos caminhos conhecidos
não me servem mais
apostei todas as fichas
a troco de nada
Cidades Fantasmas
Casas velhas em aluguel
Eu ponho a mão no pote de medicamentos
Estou entorpecido
A via-láctea,mais sonolenta
Como eu queria a liberdade daqueles versos
Vem ver a grande explosão
A procura de outras perspectivas
Tão determinado em enganar a morte
a procura da chamada escuridão
nada acabou ainda
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