Homem misterioso
vagando pelas avenidas
invisível sem a noite
estranho diante dos reflexos
diferente ao reconhecer
teus olhos,mais fundos
que a própria face
cada individuo parece
falso demais para você
tua pele esta pálida
como a tua melancolia
ela esta caindo por todos os lados
o monstro interior
parcialmente dormindo
ele traz a dor numa fração de dias
parece acordado demais para você
tua sombra é a tua única companhia
eu sei que você acorda
no meio da madrugada
assustado com tudo que virá
eu posso ver o sol por trás da sua mente
ela corre como um cavalo na noite
correndo pra longe,que dirá?
Ninguém nunca te vê
Ninguém te conhece
Como eu conheço
Estas palavras escritas
em tua parede
o que elas te dizem?
O que elas ensinam sobre desapego?
Você ainda se lamenta por atos falecidos
E como isso pode ser indelicado
Você so diz o que nunca dirá
Sob o rastro dos que nunca viveram
E carrega tantas feridas e arranhões
Conseqüências do passado
Linhas de sangue
Vermelho queimado
Abra as cortinas
E o seu tempo se foi
Eu não consigo mais respirar
Tem alguém na minha mente
Mas eu não o conheço
Se foram todos os cavalos domados
Correndo sob o sol
Se foi toda a sua lucidez
Inconscientemente ela se foi
Agora é somente você na chuva
Perdendo a fé em tudo o que acreditava
Tantos laços foram corrompidos
Ninguém mais ouve o que você fala
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