Às vezes agüento firme
Às vezes eu caio
Às vezes eu perco o destino
Às vezes desmaio
Eu posso entrar para o bando?
Eu poderia esperar, mas sou muito ansioso
Não pareço saber lidar com a solidão
O que foi deixado diante da minha porta
Era muito, mas me parecia pouco
O Inverno trouxe uma tempestade de raios
E com ela uma importuna nevasca
Os outros se perderam em minha mente
Talvez se nós trocássemos de lugar
Na vidência de um céu
Tudo se troca,nada por nada
Espelhos me mostram
Alguém que eu não conheço
O paraíso a seis pés de profundidade
O dano está feito,não há conserto
Vejam quantos inocentes
A vida matou hoje
Perdidamente perturbada
Procurei tantos disfarces
Nenhum me vestia bem
Os estranhos na rua
Desfiguram suas mentes
Dissecam suas almas
Hoje é o dia das glórias exaustas
E eu não sei o que eu faço aqui
Andando e andando na minha idade cansada
Sinais avisam: proibido dormir
O que é dito ao passado
Altera o futuro
As esperanças fogem para dentro
De todo o desespero
O vidente se torna um faquir
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