E cai no equinócio de primavera
Nunca saberei o que falam por
detrás das falsas portas.
Além dos teus olhos que fugiram
Só lembro das assombrações
que meus ouvidos ouviram.
Mostre-me que em teu sangue
ainda há esperança
Sonhei que caminhava em uma floresta
Escura, nebulosa e sozinho
Em busca de uma saída.
Em busca de um fantasma
um exagero chamado ilusão.
Mas eu nunca saberei realmente
o que há por detrás das falsas portas
Além das vozes que ainda me afogam.
Mostre-me que em teu sangue
ainda há esperança
Desta vez vaguei pelo espaço
Morto, indisposto e cansado
Nem olhei para o que deixei lá no passado
Além das vozes que ouvi
e fiquei assustado.
Que continua a me perseguir
A me torturar aqui do meu lado
Bem baixo a sussurrar dizendo que já estou queimado.
Mostre-me que em teu sangue
Ainda há esperança.
Alan Lacerda
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