Em profunda utopia
Eu naufrago no meu
Oceano amargo
Na minha aura
Na minha voz
No meu
Coração ávido
Eu estava lá
Desde o inicio
Eu era jovem
E sinuoso
Eu beijei as rosas
E as auroras
Eu era inocente;
Taciturno
Aqui e agora
Sem relógios
Ou ampulhetas
Eu sou pálido;
E distante
Do limiar
Da minha
Consciência
Eu sou a poeira
Sobre os moveis
Eu sou puro
Eu sou sujo
Vou avante
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