Perco o sabor
Num dia qualquer;
Todos os rostos
São os mesmos
Todos os loucos
Passaram primeiro
Desde o alvor
Eu anoiteço
Pessoas chegam
Pessoas saem
É tão sóbrio ás vezes
Na velha metrópole
Pessoas caem e caem
Como a chuva aguçada
E eu vivo por um dia,
Não penso na morte
Perco-me na ilusão
Do meu coração
De Demétrio
Em minha utopia;
Embriaguez;
Eu sobrevivo
E quase revivo
Em meu presente
Pretérito
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