domingo, 28 de outubro de 2012

Parasita de destinos




Novamente estou de pé ao monte sul do Inferno
Vendo o movimento ir se acabando
As almas indo e voltando
Em um circulo de dor infernal

Eu procuro me conter para não esmaga-lo

O sol se pôs vermelho hoje
E o medo párea ao meu lado
Como um labirinto sem saídas
Quando você menos espera
Você morre
Não há escapatória
E o teu delírio te sufoca
Então você morre milhões de vezes por dentro

Sou um parasita de lugares
De sonhos e de destinos
Vago por esses territórios em busca deles
De pessoas e de um prato de ilusões para viver
Vou ao  Paraíso  para torturar os mais belos anjos
Desço ao Inferno para massacrar as mais belas bestas
E a escuridão da noite me diz que hoje eu vou morrer
Vou morrer milhões de vezes por dentro.

Alan Lacerda

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