Sírius flutua
Em nova órbita
A procura
De um lugar proibido
Dentre as entranhas
Da lua negra
Sob o inferno cristalino
Infectado outra vez
Como uma bactéria embrionária
Como um sol à meia noite
Ninguém o podaria
Orbitando clandestinamente
Como um vírus
Em um organismo
Como Saturno sobre um oceano
Ninguém o bloquearia
Sírius carrega
Um código de barras no pulso
Mas nunca esteve à venda
Tem tatuagens vivas em sua mente
E nenhuma mascara que o defenda
Correndo pelos corredores de pedra
Pelos jardins de rosas mórbidas
Queimado em fotofobia
Alcançando metamorfose
Sírius flutua em velha órbita
Nenhum comentário:
Postar um comentário