Vestido de céu
Sem o meu escudo
Procurando duvidas para as minhas respostas
Eu sou quem eu quero ser?
Carbonizado desde as faíscas
Desfazendo o meu ultimo torniquete
Forçando velhas chaves em novas portas
A ultima geração ficou ultrapassada
As flores opacas carregam o perfume da morte
Felicidades publicadas em revistas
Pessoas alegres
Pessoas de vidro
Pessoas sem sorte
Ando no lado oposto
Juntando os pequenos pedaços
Pedaços quebrados
As luzes são todas iguais na escuridão
Cada retração uma lágrima negra
Fitas pretas e romances
cheios de amor vazio
resisto a fraqueza da contrição
sombras nos rastros perdidos
minha alma sempre a velejar
amar e nunca ser amado
ser amado e não saber amar
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