domingo, 17 de março de 2013

Noite Antiga









Noite antiga,velha neblina

e eu fecho estes meus olhos escuros

eu naufrago em azul da Prússia

suavemente fumê

olhando para o nada

suavemente buscando

o destino como uma estrada

como uma rotação em desuso





Noite antiga

Tomou-me em seus braços

E eu fecho estes olhos,escuros de mim

Eu vejo a neblina

Sob a tua alma entreaberta

Juventude a céu aberto

Cada dia é o mesmo para mim





Eu tentei trapacear a minha mente

Eu tentei iludir os meus olhos

Eu tentei ser um deserto ártico

Eu tentei silenciar os abrolhos





Olhai os espíritos da noite

Como um zéfiro hostil,errante

Eles andam pela metrópole

E pelo trafego das ruas

Sem rumo,equestre andante





Olhai o vagão que passa

E o trem que nunca vem

Há um corvo em minha mente

A voar sobre a mais fria paisagem

Olhai o vagão que nunca vem


Hamilton Guilherme

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