Noite presente, de ruas passadas
Eu admiro a constelação desejada
Tenho em mim,poucas palavras
Pedaços de uma velha
conversa imaginaria
Olhando para fora
Tentando ir embora
Procurando alivio
em perdidas horas
O Arqueiro teme a noite
Correndo através do fogo
Enquanto os mundos se colidem
Eu caio nas sombras de outro
Espera que o escuro já vem
Os céus se tornam lilás
Eu bebi todo o licor
A última lagrima cai
Venha e fale comigo
Pois já estou fadigado
De ouvir o rosnar das máquinas
O ruído das bocas vazias
Venha e segure a minha mão
A escuridão se cala
Em meio aqueles
que nascem e morrem
Em meio ao tráfego das cidades
Como o fogo que arde
De dentro pra fora
Como a sirene que se vai
Ao longe
Orvalho que corre
Por entre a madrugada
Tu conheces os meus ossos quebrados
E o imperador que nunca se cala
O destino nunca esteve aqui
Esperando por alguém
O que não era,e o que tinha de ser
O destino corre com horas erradas