Foram-se muitas noites,em claro
Vindo de mim,nem mais um cigarro
Esperando o dia que nunca vem
Tanto a dizer
E nada para dizer
Ainda aguardo algum silêncio como resposta
E está tão tarde,pequeno arlequim
O escuro logo vem,
O silencio é um anequim
Enquanto se vai,pelas fendas
o incenso alecrim
um leve minuto
por entre as minhas mãos dormentes
os meus pés continuam correndo
sem saírem do lugar
os cães velhos encontram um lar
os estranhos morrem a cada luar
e o vermelho carmim
pouco a pouco
torna-se cinza
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