terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Invadir o seu cérebro




Andando sobre os vermes
Aonde as almas clamam por piedade
Sua respiração se torna dolorosa
Assim como será sua morte agora.
Você está com medo e cansado.
Você entrou no jogo
Como um rato de laboratório
Que fita falsamente te olhando.
Os olhos negros, com sede de sangue indo a sua direção
São criaturas que você mesmo chamou no ritual.
Você corre
E a floresta negra em seu sussurro torturante
Tenta lhe abraçar e dizer algo
A Neblina por um caminho de cadáveres,
Uma longa agonia te espera lá na frente
E quando emergi o som das profundezas do inferno
Uma faca estraçalha  o seu crânio no meio

O som do silêncio é cortado
No céu a uma grande Lua Cheia
Que a cada segundo que se passa
Vai se escondendo entre nuvens negras

Você é a próxima vítima

O vento sopra para o sul,
Gelado e arrepiante
Isso vai invadir o seu cérebro
Já que um de seus amigos foi mais cedo.
Você está sozinho então.
E aqui  temos o seu medo, enforcando-te lentamente
E assim sua alma será esquecida nos confins do inferno
Como vômitos que se secam nesse chão árido e quente.

Você corre das sombras, e se esconde da morte.
Mas elas te seguem furiosamente.
Vultos em sua volta, como diabos a te assombrar.
Risos medonhos, ele disse que está mais perto.
Tudo que ele sempre quis, foi sua alma.
Você será a próxima vítima

Este mundo, já fora menos podre.
E a partir daquele instante, você não queria mais estar sóbrio.
Uma cruel realidade lhe aguarda.
Você se meteu com  a morte na hora errada.
Vai te fazer em pedaços
Vai sugar o seu sangue
Vai fritar o seu cérebro
Vai torturar sua alma
E no sofrimento, te aprisionar no abismo do Inferno.

Alan Lacerda




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