Teodora virá amanhã
Das prisões de Pangeia
E os nossos medos interurbanos
Eram uma curta odisséia
Ela virá das ruas escuras
E do terror dos telefones mudos
Ela virá amanhã
Esqueça as suas vãs bagagens
E eu vi os seus olhos
E o seu pardal de alfinetes
Ela abraçou as folhas no ar
Inconseqüente,ela se foi
E ela procura pelo ontem
Desde a borda do infinito
E ela procura alguém
Desde a via de granito
Teodora virá amanhã
Ela nos esqueceu,naquela colina
Há algo a dissipar
Algo que nunca fomos
E com as plumas no ar,ela foi
Eis aqui a sua sina
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