sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Teodora











Teodora virá amanhã

Das prisões de Pangeia

E os nossos medos interurbanos

Eram uma curta odisséia



Ela virá das ruas escuras

E do terror dos telefones mudos

Ela virá amanhã

Esqueça as suas vãs bagagens



E eu vi os seus olhos

E o seu pardal de alfinetes

Ela abraçou as folhas no ar

Inconseqüente,ela se foi



E ela procura pelo ontem

Desde a borda do infinito

E ela procura alguém

Desde a via de granito



Teodora virá amanhã

Ela nos esqueceu,naquela colina

Há algo a dissipar

Algo que nunca fomos

E com as plumas no ar,ela foi

Eis aqui a sua sina






Hamilton Guilherme

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