Iluda-se
Disse o ilusionista
Teus olhos brilham
como uma manhã de domingo
Não há muito o que aprender
Vivendo numa gaiola
Todo o teu sopro foi embora
e sobrou apenas o oco;
o vazio.
Iluda-se
Disse o ilusionista
Para que tempos nós fomos?
Somos dentes de leão numa montanha
Soprados para não voltar jamais
Para sermos meramente mortais
Para sermos uma mera barganha
Iluda-se
Disse o ilusionista
E que o frio o aqueça
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