Tudo bem se o sol não vier amanhã
Ou se ninguém puder voltar da guerra
Tudo bem se o açúcar estiver amargo
Ou se tudo for cinzas nesta terra
Todos os dias eu disseco a minha pele crua
Todos os dias eu devoro os meus pesadelos
Todos os dias eu procuro por um reflexo
É tão difícil reconhecê-lo
Apenas traga o dia de volta
Traga de volta os anos amargos
E o quase sabor angustiado
Das horas que passam
Num relógio parado
Tudo bem se ninguém vier amanhã
Ou se eu for culpado por algum defeito
Tudo bem se eu esquecer meus sonhos velhos
Ou se o dia seguinte não vier por inteiro
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