domingo, 26 de agosto de 2012

Esmagador de Crânios: Inferno


Pisoteando os crânios dos ceifadores
Minha sombra morreu em um dos meus delírios
A brisa de uma noite se foi para o norte da lua
E deixou este corpo nu e áspero para trás

Fraco, senti-me longe dos imundos
O Diabo prometeu levar consigo minha cabeça
Eu que matei tantas bestas
Eu que matei tantos anjos
Vivo escondido em meus cabelos


Morte no Inferno
A besta faz seu ritual em volta das chamas
Mundo coberto de corvos
A besta faz seu ritual em volta das chamas

Hoje sendo esmagado pela dor.


Já está amanhecendo no Inferno
E os Carnívoros saem das tocas
Que sorte, falo ao outro condenado
Que sangra, com as mãos amarradas
Como um ato de desespero, sorri.
E diz que eu ainda não vi nada

Lembro-me de uma pequena esperança
Que guardo em meu cérebro
Sei que há uma escapatória
Para sair desse buraco chamam de inferno

Morte no Inferno
A besta faz seu ritual em volta das chamas
Mundo coberto de corvos
A besta faz seu ritual em volta das chamas



Alan Lacerda

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