Hoje é o penúltimo dia
De nossas vãs existências
E cada um de nós
Envelheceu aos vinte e sete
Entre as lágrimas
De lápis lazuli
Por entre a fúria dos lobos
Que correm pelas estepes
Na primeira hora da noite
Ao redor do fogo dos tempos
Todos nós fomos
Quem nunca fomos
Nossas próprias estradas
E vidas passadas
Nas bordas da meia noite
Nós nunca fomos
Quem nós supomos
Aqui eu enterro os meus ossos
No morrer da primavera
Céus, campos e mares
No dia de todos os santos
Onde o circulo da vida
Voltou dos confins da terra
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