Eu estive preso pelo guardião invisível
Fugi pela floresta nebulosa de Asgard
E vim parar nas profundezas de Hades
Roubava sonhos, e os destruía, também
Qualquer pessoa por mais imunda que seja
Há de ter um sonho em mente
E todos em sua volta tornam-se inimigos reais
Por muitas brumas e invernos
Eu tenho sido um Valhala desértico
Uma flecha correndo por entre as arvores
Um caçador fugindo dos lobos da montanha
Fugindo da ilusão cada vez mais perto
E caminhando sozinho por uma estrada livre
Sinto que algo está para acontecer
Meus pesadelos caem como furacões
E tudo que parecia irreal diante dos meus olhos
Uma flor secou para sempre
Secou e nunca mais viverá, uma marca que seguirá
imortalizada
Parece não haver nada após a tempestade
Os titãs de pedra se tornam poeira
Apenas eu e o meu templo em chamas
Eu,quebrado pelo futuro do passado
Sonhos e pesadelos, louras folhas secas
Hamilton Guilherme e Alan Lacerda
Gostei do poema.
ResponderExcluirÉ de poeta!
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Saudações poéticas!