O dia amanhece o sol finalmente se encontra aos meus olhos
Com a aflição da noite passada com os vultos
É necessário não ver nos olhos dele
É necessário não o ver.
Sinto sua presença em cada passada dos movimentos
Nunca desejei isso, mas não posso fazer nada
Ouço sua voz em cada canto da casa, não da para nega-lo
Ele é mais forte, o pacto já foi lançado, voltar atrás, nunca mais.
As vezes fico atormentado, sem sossego nenhum
O medo toma conta o sangue sobe, e sai pelos ouvidos
Na veia corre o veneno do inferno o mal prevalece
Eu não quero sair disso, nunca mais
Ele está ali na minha frente
Pronto para pegar minha alma
Dizendo que só quer o que foi prometido
Tenho que pagar ou vou sofrer nas chamas do Diabo.
Como se eu não fosse queimar não é mesmo?
No decorrer das noites
Vejo crianças mortas na porta
Com olhos roxos, pálidas trazidas por ele
Para sugar o sangue dos cortes
A loucura toma conta
O que me resta somente é lamentar
A morte é para todos
Ela chega sem você esperar
E a noite volta a chegar
É necessário não o ver nos olhos dele
Era necessário não o ver.
Alan Lacerda.
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